What's in a Name: An Exploratory Study of Similarities and Differences Between Twins and Single-born Siblings
O artigo atual investiga a similaridade intrapar dos primeiros nomes de gêmeos em comparação com irmãos não gêmeos. O conjunto de dados foi composto por 2.387 pares de nomes brasileiros de indivíduos do mesmo sexo em função do sexo, idade (< 18 anos vs > 18 anos) e zigosidade autorrelatada (MZ: Monozigótico vs DZ: Dizigótico). Atribuímos pontuações a cada par de nomes de acordo com um sistema de classificação de 12 categorias de similaridade intrapar (0 = ausente; e 1 = presente). A pontuação final foi a soma dos pontos obtidos. A ANOVA revelou que gêmeos MZ (IC 95% 2,28-2,50) tinham nomes mais semelhantes do que gêmeos DZ (IC 95% 2,03-2,26), que, por sua vez, tinham nomes mais semelhantes do que não gêmeos (IC 95% 1,45-1,87).
As mulheres (IC 95% 2,38-2,57) geralmente tinham nomes mais semelhantes do que os homens (IC 95% 1,63-1,83), e irmãos com mais de 18 anos (IC 95% 2,34-2,56) receberam nomes mais semelhantes do que irmãos com menos de 18 anos (IC 95% 1,85-2,03). Nossos resultados apoiam e estendem descobertas anteriores, fornecendo insights sobre as expectativas dos pais sobre individualidade-relacionalidade que podem influenciar a negociação de relacionamento e construção de identidade. Ao nomear seus filhos gêmeos, os pais enfatizam a gemelaridade por meio de nomes semelhantes, enquanto enfatizam a individualidade de seus filhos únicos por meio de nomes diferentes.